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segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

A gente nunca sabe...

Então eu estava tentando pintar nuvens... mas a maioria delas parecia qualquer coisa, menos nuvens. Eu via bichos, via olhos e bocas, mas não nuvens. Foi quando eu tive um estalo! Aliás, dois. O primeiro é que é exatamente isso que é legal nas nuvens, a gente consegue enxergar várias formas nelas, e essa sempre foi uma brincadeira que me encantou! O segundo, é que eu não "tinha" que pintar nuvens, elas podiam ser o que eu quisesse. Me senti, vejam só... livre! Se você é uma pessoa que já se sente livre, isso pode parecer uma bobagem, uma obviedade. Mas para mim, sempre tão focada em objetivos e métodos que deveriam levar ao resultado planejado (isso para falar só do pensamento científico...), a experiência de me deixar levar pela intuição e pelo lúdico foi uma descoberta realmente libertadora! Se eu olhava para os "céus" que eu havia pintado e enxergava outra coisa, outra coisa ela seria! 

Peguei meus lápis de cor e comecei a sombrear aqui e lá, fui encontrando formas

Nuvem que não deu certo (1)
Pescaria duvidosa...
Nuvem que não deu certo (2)

Nadando numa lagoa perigosa...
Dessas tentativas de nuvens acabei fazendo uma série de monstrinhos em paisagens, todos com um pequeno personagem "desavisado". Estou criando uma narrativa para os desenhos, quem sabe sai uma pequena coletânea ou um livrinho... Aí estão alguns outros trabalhos da série.

Montanhas rochosas

Filhote de nuvem
No fim, tomei gosto por encontrar formas escondidas na aquarela! Num dos próximos posts eu mostro para vocês umas outras experiências com aquarela e lápis de cor.






Um comentário:

  1. Keila,estou amando acompanhar seus trabalhos,cada dia me surpreendo mais.Bjos

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