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sábado, 7 de janeiro de 2017

Uma mala e muitas camadas


u tinha uma "lição de casa": desenhar uma mala e, a partir do desenho, quem a visse deveria conseguir deduzir quem era o(a) dono(a) da mala, para onde ele(a) iria, como chegaria lá, etc... Pensei, pensei, e escolhi quem seria o "personagem" dono da mala. 

Como segundo passo, saí pelo Google procurando imagens que serviriam de referência para o desenho. Antes eu achava que todo desenhista tinha todos os detalhes de todas as coisas em sua cabeça, e que na hora de desenhar era só pensar na imagem e desenhá-la. No curso de desenho básico que eu fiz na Arquitec (Campinas) eu aprendi muitas coisas, mas acho que as mais valiosas foram aprender o valor da observação e me permitir usar referências para os desenhos.

Depois de rascunhar um pouco, comecei a colorir a mala com lápis de cor. Horas e horas misturando cores para chegar no que eu achei que seria a cor certa. Mostrei para a minha professora, Daniela Galanti, que comentou "a primeira camada de cor está boa". Como assim, primeira camada de cor, eu dei umas cinco camadas de cor! Então vamos lá! Vejam que no desenho abaixo está a mala como eu levei, e no canto superior esquerdo da mala, foi o início da "segunda" (na verdade sexta ou sétima) camada de lápis de cor, que eu comecei a fazer durante a aula.

"Primeira" camada de lápis de cor, começando a segunda...

Pinta que pinta, mistura de cores, aponta o lápis, preenche, preenche,,, Fez diferença, que legal! Depois de mais ou menos uma hora e meia eu pergunto, "E agora,m está pronto?", "Viu como a mala 'saiu' do papel?", comenta Dani, satisfeita. "Agora você vai pra mais uma camada de lápis." "Sério???"

"Segunda" camada de lápis de cor
Mas vamos lá, a diversão é essa mesmo, não é? E quanto mais eu depositava cor, mais eu me apaixonava poe aquele pedacinho de papel! Com a mão SUPER leve, quase sem tocar o papel, eu ia fazendo traços "estrelados" (em várias direções diferentes) ou círculos minúsculos, e a ponta bem fininha do lápis ia encontrando o fundo dos poros do papel (neste caso, um papel pouco poroso, de um sketch book da marca Art Alternatives). Também reforcei o grafite, tanto no esboço dos pés e das patas do animal, mas também coloquei um pouquinho de grafite nos detalhes da mala e no sombreado. Aí, finalmente, a mala ganhou textura e ficou "pronta" pra viajar! Ainda bem, porque a manhã já estava no final!

"Terceira" (ou 30ª) camada de lápis de cor
Essas foram as fotos que eu fui tirando durante o exercício. Não sei se essa é uma boa desculpa pela qualidade da imagem, pelas sombras, etc... Mas foi assim que eu consegui fazer o registro... Depois, para caprichar no post, digitalizei o desenho, embora não tenha feito nenhum grande tratamento de imagem. Até porque (por enquanto) não sei fazer isso direito. Bem, aqui dá para ver melhor o resultado final.

Eis a mala, finalmente!
 E aí, dá pra arriscar de quem é a mala??

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